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"A própria Vida se manifestou na carne, para que, nessa manifestação, aquilo que só podia ser visto com o coração fosse também visto com os olhos – e dessa forma curasse os corações."
(Santo Agostinho)
“Quando a noite ia no meio do seu curso e um silêncio profundo envolvia o universo, a tua palavra todo-poderosa desceu do seu trono real para a terra” (Antiga antífona de introito do domingo dentro da oitava do Natal baseada no livro da Sabedoria 18, 14- 15).
Não há inteligência humana que seja capaz de captar toda a profundidade, beleza e amor de Deus quando medita a Encarnação do Verbo: “Deus humanado!”. O nosso Credo, que veio dos Apóstolos, diz: “E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem”.
O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus: “Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados” (1Jo 4,10). “O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14). “Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).
O grande doutor da Igreja, São Gregório de Nissa, assim explicou: “Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador”.
Todas as festas da Igreja são lindas. A Páscoa, sim, é a glorificação. Mas o Natal tem uma ternura, uma doçura infantil que me conquista o coração.